É simplesmente maravilhoso aprender! Uns gostam mais, outros menos. Mas essa variação de interesse é influenciada pelo fato de que o conteúdo disponível em livros, apostilas, revistas, blogs e sites muitas vezes são expostos de maneiras pouco atrativas.
Cada vez mais, escolas e universidades aderem ao uso de diferentes tecnologias para melhorar a experiência no ensino. Até as mais simples apresentações desenvolvidas no PowerPoint, Prezi ou Keynote – utilizadas na sala de aula e que não são necessariamente uma revolução tecnológica – são muito bem-vindas.
A grande questão é exatamente o quanto de experiência positiva estas apresentações podem proporcionar ao aprendizado. E é neste momento que o uso ineficiente das – aparentemente simples – apresentações podem tornar o conteúdo entediante e não criar conexões e laços importantes entre a mensagem transmitida e o entendimento dos alunos.
Um bom conteúdo já bastaria se não fosse a era em que vivemos. É preciso compreender as mudanças que nos cercam e ter o entendimento de que vivemos no que chamamos de “escassez de atenção” diante da abundância de informação gerada todos os minutos. O economista Herbert Simon (1916-2001) foi o primeiro a descrever o fenômeno da economia da atenção:
[linha_pontilhada][linha_pontilhada]“A riqueza de informação cria pobreza de atenção, e com ela a necessidade de alocar a atenção de maneira eficiente em meio à abundância de fontes de informação disponíveis.” – Herbert Simon
E qual é o impacto deste fenômeno dentro das salas de aula? A resposta pode ser muito mais complexa do que podemos imaginar. Todavia, é visível o quanto o professor concorre a atenção dos alunos com diversos outros conteúdos e atividades que foram inseridos no nosso cotidiano. Não estamos apenas falando do uso de dispositivos móveis como inimigos das aulas, mas do próprio contexto e papéis que cada indivíduo assume na sociedade e que, de algum modo, “rouba” a atenção.
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Assumindo que a escolha seja o uso de apresentações em slides, para conseguir inibir tais interferências e criar uma experiência única nas aulas, o objetivo do professor deverá ser transmitir o conteúdo através de slides que despertem o interesse e incentivem o aluno a pensar e interagir com a mensagem, fazendo com que eles participem e o mais importante, aprendam.
Aqui na WCK, já criamos inúmeras apresentações para professores, palestrantes e empresas de diferentes áreas. Pensando nisso, como forma de incentivar o uso das apresentações criativas, resolvemos listar quatro dicas para você unir o design com a boa informação e ter uma nova experiência ao ensinar. Seguem as dicas:
1. Escolha um tema
A escolha de um tema servirá como um guia durante toda a apresentação. Esse tema é quem ditará o tipo de imagem, a família de fontes e a paleta de cores a ser utilizada. Ele dará harmonia e sentido para o conteúdo.
2. Dê voz ao conteúdo
É tentador querer compartilhar cada fragmento de informação. Afinal, é muito simples digitar um texto em seus slides e simplesmente projetá-lo. O oposto disto, que é dar voz e forma ao conteúdo, no entanto, é muitas vezes esquecido, ou por falta de conhecimento ou de tempo mesmo.
Dar voz ao conteúdo significa adotar uma abordagem eficaz, através do uso de poucos elementos, de forma simples e direta.
3. Mantenha o foco
Normalmente, estudantes não conseguem compreender um assunto quando há muita informação simultânea para absorver e processar. Durante uma palestra ou aula, os alunos usam a memória de curto prazo – segundo estudos – para armazenar as informações e este tipo de memória não é capaz de se apegar a muitos e diferentes conceitos ao mesmo tempo. Assim, na preparação dos seus slides, enfatize apenas os fatos ou idéias mais relevantes.
Isso faz com que os alunos ouçam sua explicação e os slides passam a ser apoio visual e não uma fonte de leitura.
4. Use materiais complementares
Depois de montar sua apresentação, você provavelmente descobrirá que há pontos importantes e úteis que você não conseguiu abordar ou incluir nos slides. Para estes casos você deverá criar um documento complementar, que poderá ser impresso ou enviado por e-mail. Este servirá como fonte de informação para trabalhos de casa ou para um estudo mais aprofundado sobre o tema.